Vinha pela calçada sombria da noite
Com as compras do mercado e
Cervejas e uvas verdes.
Um baque no chão, uma lata de bebida
espatifou-se
atrás de mim.
Caiu do saco plástico
E jorrando espuma rolando no céu
Com a graça de um pequeno gato
Com o jato de uma fonte aflita
À sombra do flamboyant vermelho.
Parecia dizer aquela cena na calçada
Não me beba ou beba-me agora
Que vergonha essa sua atitude
Diante de uma latinha gelada
Ainda há outras, pode aguardar um minuto.
Disfarça e caminha rápido
Em casa abrirás outra lata.